Depois do tremor de 5,2 graus na escala Richter, registrado na noite de terça-feira (22), que atingiu regiões de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná, o Corpo de Bombeiros dá dicas sobre o que fazer em caso de novos tremores no país
Segundo o chefe do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), professor Lucas Vieira Barros, é possível que outros tremores, os chamados pós-abalos, aconteçam nos próximos dias.
Para o tenente Marcos Palumbo, do Corpo de Bombeiros, ainda não há regras específicas para casos como esse no Brasil, mas, como os tremores podem causar colapsos nas estruturas de imóveis, a principal orientação é evacuar o local. “Todos devem deixar o prédio em que estão ou suas casas para que, de fora, possa ser feita uma melhor análise dos danos causados pelo tremor”, afirma.
Ao evacuar prédios em situação de emergência, Palumbo orienta que jamais sejam usados elevadores. Outra dica é recorrer à brigada de incêndio do edifício, quando houver, que é treinada para orientar sobre possíveis rotas de fuga e outros procedimentos de segurança. “É muito simplório ficar embaixo de uma mesa ou em vãos de portas. Isso só é recomendado se não houver outro meio de proteção, mas a melhor solução é deixar o local”, afirma.
De acordo com Palumbo, alguns indícios de que a estrutura do imóvel está afetada podem ser observados por leigos, como fissuras (pequenas rachaduras), rachaduras e barulhos incomuns. Em caso de emergência, como vidros de janela quebrados ou portas que não fecham, o que significa que a estrutura do local foi mesmo abalada, a orientação é chamar o Corpo de Bombeiros. A notificação não emergencial de tremores deve ser feita à Defesa Civil.
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