segunda-feira, 10 de março de 2008

Computador controlado pela mente



Já passamos por quatro grandes revoluções: Computador pessoal; Interface gráfica (com mouse, ícones e janelas); Explosão da internet e a web 2.0. Agora estamos à beira da quinta revolução, em que o software será capaz de adivinhar o que a pessoa deseja fazer. Ela dirá: ‘Quero ir para a praia’ e o software reservará automaticamente as passagens e o hotel.

Foi com essa previsão nada modesta que o presidente da Microsoft, Steve Ballmer, abriu a igualmente imodesta feira CeBIT 2008, na Alemanha: com 5.845 empresas distribuídas por 27 pavilhões, numa área total de 241 mil metros quadrados, a CeBIT é o maior evento de tecnologia do mundo.

Tem de tudo por aqui: de estandes chineses vendendo quinquilharias como pen drives e clones do iPod (pela primeira vez a China assumiu a liderança em número de empresas na CeBIT) às últimas novidades em televisões e celulares, passando por tecnologias irresistivelmente futuristas – como o computador ao lado, controlado pela mente (basta “pensar” para mover o cursor do mouse).

Era uma demonstração não muito longe da realidade: na feira a empresa asiática OCZ anunciou o lançamento de uma versão mais simples desse controle “mental”, que poderá ser usada para jogar games e custará em torno de R$ 700. Talvez os computadores estejam realmente começando a nos entender.

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