
Autoridades americanas disseram ter acertado com um míssil um satélite espião defeituoso que orbitava 210 km quilômetros acima do Oceano Pacífico. Segundo o Pentágono, o satélite USA 193 perdeu controle pouco depois de seu lançamento, em 2006, e carregava combustível tóxico que poderia ser liberado em uma grande área, colocando em risco a vida de humanos.
Nesta quinta-feira (21/02/2008), os militares revelarão se atingiram o tanque de combustível abastecido com cerca de 450 kg de hidrazina, que poderia sobreviver intacto à reentrada na atmosfera. Espera-se que mais da metade dos destroços caiam na Terra em até 15 horas após a colisão, com o restante tardando até 40 dias para voltar ao planeta.
A China acusou os Estados Unidos de praticar uma política de dois pesos e duas medidas por ter criticado um teste semelhante feito pelos chineses no ano passado e pediu esclarecimentos aos americanos e dizendo estar preocupado com o impacto de uma ação dos Estados Unidos sobre a segurança de outros países e do espaço.
A Rússia criticou a operação, que considerou um pretexto para os Estados Unidos testarem armas de defesa anti-satélite, em resposta à demonstração feita pela China no ano passado. O Ministério do Exterior russo argumentou que outros satélites já se chocaram contra a Terra no passado sem que isso significasse "medidas extraordinárias". O armamento utilizado na operação faz parte do sistema de defesa anti-satélite americano.
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