Na sede da Petrobrás, nada acontece sem que os seguranças percebam. Portas que só abrem com cartões magnéticos, câmeras espalhadas pelo prédio e todo o mais avançado aparato de segurança. No entanto, bem longe da sede da empresa, no mar, que "espiões" acharam a brecha para roubar segredos valiosos da companhia, gravados em equipamentos de informática, que eram transportados de navio.
O navio saiu de santos no dia 18/01 e chegou ao rio no dia 25/01. Depois da escala, seguiu para Macaé, no Norte do estado, onde aportou no dia 1/02. Ao aportar, funcionários da Petrobrás descobriram que um dos contêineres havia sido violado durante a viagem, levando os investigadores do caso a crer que os ladrões na verdade possam ser "espiões".
A petrobrás não recorreu à Polícia Civil, que é quem geralmente cuida de pequenos roubos; Este é um sinal de que as informações podem ser valiosas. Elas viajavam pelo mar na mesma semana em que empresa anunciou a descoberta do campo Júpiter, uma gigantesca reserva de gás na Bacia de Santos.
O ex-presidente da ANP (Agência Nacional de Petróleo), David Zylberstajn, diz porque essas informações podem ser tão cobiçadas.
"Essas informações têm um valor muito grande porque elas podem te fazer evitar perfurar além do que você precisa e te dão hoje um conhecimento muito importante, pois alia a competência do técnico a uma sofisticação tecnológica muito grande"
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